Hotel Club em Lourenço Marques - actual C.C. Franco-Moçambicano, exterior do edifício (2/5)

Depois de termos a evolução do Hotel Clube desde a construção e utilização iniciais ainda no século XIX (19) até cerca de 1929, vamos ver o seu estado actual como Centro Cultural Franco-Moçambicano (e com umas cores um tanto ou quanto peculiares).
Ex Hotel Club - Centro Cultural Franco-Moçambicano desde 1995.
Na Av Machel a chegar à Praça da Independência.
Vista para sudeste, ao fundo o Prédio 33

Depois da primeira impressão com a foto de cima, vamos nas quatro fotos seguintes rodar à frente do edifício da esquerda para a direita. Como o edifício está numa avenida a descer para a Baixa da cidade de Maputo a esquerda por onde começamos é a parte mais elevada e vamos acabar na parte menos elevada.
Mesma esquina do lado superior do edifício
como na foto de cima mas foto tirada no passeio
Vista da fachada principal na Av Samora, antiga D. Luis e Aguiar
descendo para a Baixa à direita da foto
Esquina inferior, entre a fachada principal e a fachada sul
Fachada sul do edifício, virada para a Baixa
Varanda da frente no primeiro piso

Agora uma foto de Yves Traynard de cerca de 2004 com o conjunto do antigo Hotel Club aparecendo a sua fachada principal à esquerda da foto, na Av. Samora e presumo que alguns novos edifícios do Centro Cultural atrás. 
Mancha verde em cima à direita da foto é o Jardim Botânico
Ao centro ao fundo está a actual sede da TDM, ex Jornal Diário

Num próximo artigo desta série sobre o Hotel Clube  veremos imagens do interior deste edifício.

Extracto de SIPA - Monumentos
O edifício faz parte de uma lista de 200 imóveis ("Catálogo dos Edifícios e Espaços Urbanos Propostos para a Classificação") de Maputo que a Faculdade de Arquitectura e Planeamento Físico da Universidade Eduardo Mondlane irá propôr a classificação.
Cronologia
1898 - assentamento da primeira pedra do edifício do Hotel Clube em Lourenço Marques;
1993 a 1995 - construção dos novos edifícios do Centro Cultural Franco-Moçambicano;
Materiais: Tijolo; ferro.
Enquadramento: Urbano, isolado, ergue-se num terreno delimitado a NE. pela Praça da Independência, a O. pela Avenida Samora Machel, a N. e NO. pela Rua da Rádio e a SE. pelo Jardim Tunduru. Nas proximidades erguem-se a Casa de Ferro, o Edifício TAP/ Montepio de Moçambique, o Teatro Gil Vicente, o edifício das Telecomunicações de Moçambique, o Palácio da Rádio, a Catedral, o Hotel Rovuma, Concelho Municipal.

Comentários

Unknown disse…
Quero felicitá-lo pelo iniciativa e qualidade de informação do do blog. Estou a fazer uma dissertação sobre a viabilidade técnica de reabilitação dos edifícios e estou a ter dificuldades em encontrar material para casos de estudo, nomeadamente projectos com escalas. Por acaso o "Catálogo dos Edifícios e Espaços Urbanos Propostos para a Classificação" esta disponivel em pdf? Cumprimentos Carla
Rogério Gens disse…
Cara Carla: Quanto ao que pede não encontro e já não me lembro bem do que vi para além duma lista com os elementos a proteger e breve razão para tal. Sugiro-lhe assim que contacte o Prof. Arq. Luis Lage da Fac Arquitectura da UEM que esteve por trás do catálogo e ja vi publicações suas com plantas desses edifícios. Para o seu trabalho mais geralmente sugiro-lhe que veja a tese de doutoramento de Lisandra Franco de Mendonça porque por exemplo refere um outro catálogo só da Baixa também com participaçâo do Arq. Lage e ficará com melhor ideia do que procurar.
https://estudogeral.uc.pt/bitstream/10316/29573/1/Conserva%C3%A7%C3%A3o%20da%20Arquitetura%20e%20do%20Ambiente%20Urbano%20Modernos%3A%20A%20Baixa%20de%20Maputo.pdf
Cumprimentos